A passagem entre os espaços cotidianos junto às pessoas nos afeta com sensações, pensamentos e sentimentos. Nesses momentos o nosso habitat interior está presente no qual podemos compará-lo a uma casa, um lar onde encontramos paz e estrutura para o nosso desenvolvimento. A casa está vinculada à nossa autoestima, aos nossos aspectos emocionais e às nossas funções vitais, um lugar de proteção e vida frutífera que propicia a construção dos recursos necessários para ser livre naquilo que somos. No entanto, nesse nosso habitat assim como em toda casa atitudes negativas e experiências dolorosas podem marcar as paredes íntimas. Lembranças ruins podem ficar guardadas e amontoadas de tal modo que modifique as expetativas que depositamos na casa mudando seu status de porto-seguro para prisão sufocante.
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Ludovic Hein
Sou psicólogo clínico com proximidade psicanalítica, graduado pela Unesp, e venho realizando atendimentos psicoterapêuticos de modo presencial e online.
Nesses tempos gerados pela pandemia fomos levados ao encontro de um isolamento e uma solidão que produziu efeitos na constituição da nossa subjetividade, a ponto de repensarmos e revermos nossos fatos íntimos e atitudes com pessoas.
Estar perto de nossas fragilidades e nos entender junto com nossos sofrimentos é um caminho que pode se tornar menos penoso quando em ambiente acolhedor e em processo analítico.
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